terça-feira, 12 de janeiro de 2010

I don´t want 300.000 same old pictures that break my hard drive. I want 3 that break my heart.


Desde que ficaram baratos os HD´s externos, meu hobby é comprá-los. Tenho vários, várias cores. A propósito , atualmente compro por cor. Tenho 2 prateados, um azul, um verde e um preto. Num total de 3,5 terabytes de armazenamento. Tenho mais capacidade de memória armazenada que muita empresa em Caxias do Sul.
Mas e aí..
Aí, me deparei com a frase do título deste “post”.
“Eu não quero 300.000 velhas fotos que parem meu hard drive. Eu quero 3 que parem meu coração. Esta frase está na propaganda da Olympus, na última edição da Practical Photography.
Começa aí a indagação!
Precisamos guardar tantas imagens.
A cada saída fotográfica, eu como amador, volto com pelo menos 300 fotos/dia.
Todas em RAW, 15 megapixels, até 20 megabytes.
Algumas boas, poucas ótimas.
Muitas não servem pra nada, não estão fora de foco, não estão mal expostas, mas simplesmente não representam nada.
Bom, um purista levantaria o dedo em riste agora e diria – Como assim não valem nada ? São um documento de algo que estava lá e não está mais. Ou então – Daqui a 50 anos esta imagem terá valor.
Será verdade isto ?
Devemos continuar entulhando HD’S com fotos que nunca mais serão vistas ?
Estou começando a achar que não.
Alguem quer comprar um HD externo?
Prefere alguma cor em especial?
Até o próximo post.
Ganda
Para ilustrar este post, sorteei uma foto numa pasta esquecida em um HD.
Até que ela é mais ou menos!

5 comentários:

  1. Ganda
    Olha a solução que encontrei: compre apenas 1 HD externo. De marca confiável, rápido, com bom espaço. Mas páre por aí...
    Ter a noção que seu espaço é finito para armazenar fotos, é o melhor incentivo a seleção, e consequentemente, para deletar o que não interessa. Em 2008 viajei com um HD de 500 Gb, com bastante espaço livre. Usava na época uma câmera que entregava o arquivo em raw com 4,5 MB. Agora a 5Dm2 gera 25, 27 MB por foto.
    Se quero chegar ao final dessa temporada com algum espaço nesse HD, é fundamental uma seleção rigorosa SEMPRE logo após baixar o cartão. Se não faço na hora, a coisa vai ficando... e aí já viu.
    Estou escrevendo isso enquanto descarrego um cartão com 140 fotos que fiz hoje a tarde. Se guardar 30, vou estar muito feliz.

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  2. Então o negocio é deletar as imagens ruins antes de "garrar" amor?

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  3. E aí vem a dúvida, antigamente eu gostava de SP2, depois gostei dos Pumas, hoje estou mais para Fiat 147.
    Então, q me dizem?
    O gosto também sofre processos de transformações e mudanças. Acho q apagar resolve para aquilo que é ruim de cara, embora lagumas fora de foco as vezes são legais.
    Mas enquanto isso tenho hds: 3 pretos, 2 pratas, 1 vermelho e 1 amarelo.

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  4. Dizem que: Um povo sem história é um povo sem memória! Que seria de Caxias se a Família Geremia não tivesse deixado seu legado em arquivos fotográficos? Até as pinturas rupestres foram formas de comunicação e hoje tem valor! Lógico que fotografar por fotografar não leva a nada!
    No entanto se existem projetos e estas fotos forem editadas em livros ( fotos) ou mesmo catalogadas elas se eternizam e contam história! O único perigo que vejo no sistema atual (virtual) é a volatilidade das coisas!
    Fico com o Daniel: quero mais HDs, portanto!

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  5. É...
    Muito interessante as colocações do Daniel e do Aldo.
    Um dia meus netos podem ter interesse em ver o que seu avô ganda fotografava, na época do velho digital...

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